20 julho, 2016

Discurso sobre Indulgências!



“Ainda hoje convida a Igreja todos os seus filhos a considerarem e a meditarem na vantagem que pode oferecer o uso das indulgencias, para favorecer a vida de cada um deles, bem como a de todas as comunidades cristãs.” Paulo VI

Saúdo com grade estima a mesa diretora ...

Venho-vos falar hoje sobre Indulgências pela qual recebemos a remissão das penas temporais, as sequelas do pecado. Para melhor compreensão dividirei a minha prédica em três tópicos, a saber:  
  1.  História das Indulgências;
  2. O que são? ;
  3.  Como consegui-las;

Dou inicio ao Primeiro tópico: História das Indulgências.
Elas existem desde os primórdios da Igreja, onde era usada como o poder da Igreja de remir as penas temporais. Eram dadas na antiguidade aos pecadores que reconhecendo sua culpa aceitaram as pesadas penitencias, como: Jejum, Cilício, Autoflagelo, entre outras. Tais práticas tinha a função de remir as penas causadoras das inclinações malignas, mesmo que os pecados já tivessem sido perdoados, logo o homem não voltaria a pratica-lo.
Visto que neste período os cristãos estavam sendo presos para sofrerem o martírio e era incapaz de pagar as penitencias imposta pelo confessor, eles escreviam cartas, chamadas “Cartas de Paz” para pedir ao bispo a absolvição das penas. Com a aprovação do bispo esses eram libertos das penitencias e recebiam o satisfatório sofrimento dos já martirizados. Assim começa a indulgencia na Igreja, que com o passar do tempo vão se abrandando. Na Idade Média a igreja, coma certeza de ser depositária dos méritos de Cisto, da Virgem, dos Santos e dos mártires começou a aplicá-los aos fiéis. Assim por inspiração divina, a Igreja tira as pesadas penitencias e impõe “obras indulgenciadas.” A Flagelação passa a ser esmola, o jejum oração, etc. A essas obras se deu o nome de indulgencias.
Mas o que são Indulgencias? Assim entro no meu segundo tópico, O que são?
Nos ensina a doutrina das Indulgencias: “ Indulgencias é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devido aos pecados já perdoados quanto a culpa, que o fiel, devidamente dispostos e em certas e determinadas condições alcança por meio da igreja, a qual como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos.”
Para entendermos melhor temos que pensar na palavra ‘remissão’, ou seja, livra, liberta, mas liberdade do que? Liberta da pena temporal deixada como uma mancha pelo pecado já perdoado que tem duas consequências: a culpa e o dano ou pena, consequência da culpa. Logo para estarmos livres do pesado temos que receber da igreja, pela reconciliação, o perdão da culpa e limpar, arrumar a desordem causada por ela, ou seja, cumprir a pena.
Nos diz São Tomas de Aquino: “ sendo o pecado um ato desordenado, é evidente que todo que peca, age contra alguma ordem. E é portanto decorrência da própria ordem que seja humilhado. E essa humilhação é a pena.” Nisso nós entendemos a diferença do pecado grave que nos priva totalmente a comunhão com Deus, assim ficamos incapazes da vida  eterna. Por outro lado o pecado venial acarreta um apego que exige purificação que ou depois da morte, no estado do purgatório, “das penas temporais”, nos diz o catecismo da Igreja.
Para melhor compreensão imaginemos um pai. Seu filho erra, ele o perdoa, porque o ama e o quer bem, mas ele não acolhe e não é conveniente comas más atitudes, mas antes o corrige e ensina a não voltar no erro e que repare seus estragos. Deus é como esse pai, não é o castigo que o faz feliz, muito menos quer o castigar, mas seu amor, sua misericórdia é tão grande que quer ver o perdoado, livre de toda sujeira de sua alma. Isso é o velho ditado “arrancar o mal pela raiz” Deus nos ama, e por isso, confia a igreja o poder de dar ao fiel arrependido a oração da Indulgência.
Não só nós, ainda vivente neste mundo temos direito a apagar esses danos, mas é extremamente caridoso doa-los, oferta-los aos nossos irmãos que padecem no purgatório esperando como nós, encontrar-se face a face com o Criador.
Mas como consegui-las? Falaremos um pouco sobre isso neste terceiro tópico:
A Indulgência pode ser parcial ou plenária, segundo o grau de libertação do dano. Só nos é concedido pela Igreja através do Sumo Pontífice ou por quem ele confiar. O bispo diocesano pode conceder a suas ovelhas Indulgencias parciais. Podem recebê-las varias vezes ao dia, mas as plenárias uma vez ao dia, no entanto, aqueles em perigo de morte podem recebê-las varias vezes também.
Para estarmos devidamente preparados para receber as ditas Indulgencias temos de ter confessados, comungados e rezado pelo Pontífice. Essas três condições podem ser feitas dias antes e depois de lucrada a Indulgencia. Convém, contudo que se faça no dia. Vejamos algumas situações que podemos lucrar parcialmente indulgencias:
  • Dedicar-se em ensinar e aprender a doutrina cristã;
  • Bem preparar-se para a confissão, com o exame de consciência e recita o ato de contrição;
  • Participar mensalmente de retiros e recolhimentos:
  • Se entregar por inteiro a oração mental;
  • Rezar invocando o anjo da guarda;
  • Rezar por nossos benfeitores;
  • Entre outras...

Quanto as Indulgencias plenárias:
  •   Adorar o Santíssimo por meia hora no sacrário;
  • Assistir piedosamente a primeira comunhão de alguém, ou comungar pela primeira vez;
  •  Fazer exercícios espirituais por no mínimo três dias no mês;
  • Adorar o Madeiro na Sexta-Feira Santa;
  • Recitar o Veni Creator no primeiro dia do ano ou no dia de pentecoste, publicamente.
  • Entre outras...

Não podemos cair no erro de pensar que as indulgencias são as moedas pela qual se chega ao céu.
Por vezes temos este pensamento mesquinho: “posso pecar, me confesso, cumpro a penitencia e ganho a indulgencia”, fazemos repetir esse ciclo algumas vezes, mas não é por aí que devemos andar. O perdão dos pecados e a remissão do dano são puramente graça e misericórdia de Deus. Ao pensar-nos como dito anterior estamos brincando com Ele que nos dá tudo para voltarmos ao seu repouso.
Quando pensei esse tema juro que não me empolguei tanto, mas ao estuda-lo vi o quão grande é a riqueza da Igreja, independente dos movimentos que vão surgindo, independente das divergências, das crises. Tomemos cuidado para não esquecermos tais riquezas.
Rezemos em nossas orações pessoais pelas almas, nossas irmãs que padecem pelo Papa, pelos necessitados. Voltemos ao seio da Igreja, ela tem muito a nos oferecer.
“Uma conversão que procede de uma ardente caridade pode chegar a uma total purificação do pecador, não substituindo mais nenhuma pena.” Concilio de Trento.

Boa noite a todos...
Agremiado Flávio Ysmael Ribeiro Santos 

16 julho, 2016

Visita dos Frades que farão Profissão Solene!

Na noite do dia 14 de julho, os frades que estão caminhando para a Profissão Solene em Petrópolis - RJ.
Dois deles pertencem a nossa Província que são:  Frei José Cambolo de 27 anos proveniente de Angola e Frei Roberto de 28 anos proveniente de Lençóis Paulista - SP e outros três pertencente a Província Santíssimo Nome em Goiás: Frei Rogério de 26 anos, Frei Edgar de 26 anos e Frei Janilson de 27 anos que estavam acompanhado pelo mestre Frei Marcos, eles se reuniram no Seminário S

ão Francisco de Assis com os seminaristas, os aspirantes e os Frades da casa.
Este encontro foi baseado de conversas, trocas de experiencias, historias de vida e de vocação. que foi motivador tanto para os frades quanto para os seminaristas e aspirantes.
Por fim encerramos esse grande momento pedindo a Deus que nos havia reunido, sua benção, rezando o Pai- nosso e cantando " Salve mestre, Pai amado". 

Seminarista 1º ano Bruno Dias de Deus

09 julho, 2016

Ser franciscano é isso que eu quero! Seminaristas e Aspirantes visitam turma de Crisma.




Movidos e impulsionados pelo sentido missionário de nossa vida, nos colocamos hoje a serviço de uma turma de catequese que está prestes a receber o sacramento da confirmação, o fizemos dando sequência ao trabalho que as turmas do segundo e terceiro ano do ensino médio, vêm realizando, em conjunto com Frei Robson Luiz Scudela, trabalho de visitar as turmas de crisma, e também de apresentar o carisma franciscano, tanto na dimensão da Ordem do Frades Menores, quanto da Congregação das Irmãs Franciscanas de São José auxiliados pela Irmã Bernadete, e também de forma especial e com enfoque, explicar um pouco do sentido de vocação a vida, e de vocação crista.

“A messe é grande e poucos são os operários.”

Peçamos, pois então que o Senhor mande mais operários e nos empenhemos arduamente em nos colocar em missão, a serviço das vocações.


Aspirante Éverton Junior Goschel Broilo (3º ano)

04 julho, 2016

Por que ser Franciscano?

Aspirantes e seminaristas do seminário São Francisco de Assis falam porque querem seguir a Jesus Cristo ao modo de São Francisco.