17 abril, 2017

Missa da Ceia do Senhor (Lava-pés)

Ocorreu no dia 13/04, no Abrigo Mão Amiga (AMA), a Missa da ceia do Senhor.
Jesus ergue-se da ceia, jarro e bacia tomou; lavou os pés dos discípulos, este exemplo hoje deixou."Se, vosso Mestre e Senhor, vossos pés hoje lavei, lavai os pés uns aos outros: eis a lição que vos dei".


Equipe de Comunicação

09 abril, 2017

Domingo de Ramos

Durante as cinco semanas da Quaresma preparamos os nossos corações pela oração, pela penitência e pela caridade.
Hoje, Domingo de Ramos, iniciamos com toda a Igreja, a celebração da Páscoa de nosso Senhor.
Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade.
Celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição  e de sua vida.











Homilia

Hoje, a celebração litúrgica que participamos é marcada por um gesto que repetimos a cada ano: com ramos nas mãos aclamamos: “Hosana ao Filho de Davi!”.
Com esta procissão, não apenas comemoramos/celebramos a entrada de Jesus em Jerusalém, não é apenas uma celebração triunfal, marcada pelos cantos e sentimentos de exaltação, pois o nosso rei está entrando em Jerusalém e é aclamado por todos como o Rei, o Filho de Davi. A procissão que realizamos é também o caminho de Cristo com todo o seu povo ao Calvário, ao ato central da redenção, do resgate do ser humano por Cristo, com Cristo e em Cristo, ao Pai.

E cada um de nós neste momento já foi colocado diante desta realidade: a aclamação de Jesus como nosso Rei e o anúncio que logo aí na frente se encontra a Cruz. É momento de decisão para cada um: já iniciamos a caminhada, mas agora temos que decidir se depois de aclamá-lo rei continuamos até o Calvário com Cristo ou deixamo-lo seguir sozinho.

Foi assim que aconteceu também naquele tempo. Dentre os que acompanharam Jesus, proclamando-o Filho de Davi, brotaram os que foram com ele até o Calvário, mas também brotaram os que escolheram Barrabás deixando de lado Aquele que até a pouco era proclamado como o Filho de Davi.

Por isso a pergunta se dirige a cada um de nós: “quem vós quereis que eu solte: Jesus ou Barrabás”?

Claro que num primeiro momento, por já sabermos o que aconteceu com Jesus, sua morte e ressurreição, somos levados a dizer que nossa resposta é: solte Jesus, ele é inocente! Mas, em nossa vida, as situações nem sempre são assim tão evidente. Diante do medo da cruz, daquilo que se segue, somos levados a gritar: solte Barrabás! Barrabás é sempre mais atraente, é sempre mais cômodo, sempre mais corresponde aos nossos desejos e vontades.

Aqui temos de decidir: ou seguimos Jesus e subimos o calvário, ou ficamos na mesma, na zona de conforto e levamos mais uma pra casa vez Barrabás.

Não, irmãos! Não é isso que queremos. De uma maneira ou de outra, se estamos aqui hoje é porque desejamos ir com Cristo até o Calvário. Realizarmos uma experiência com Ele e a Ele dizermos: Senhor, conte comigo, subo contigo, ou ainda: Senhor, confio em ti, suba comigo! Ou ainda: Senhor, subamos juntos.

E eis que ao nos decidirmos por isto, o calvário se abre e é hora de subirmos. Tomar a cruz e segui-lo.

É aqui que encontramos as três realidades próprias que brotam deste seguimento, realidades essas que são fundamentais para a salvação: a primeira: Jesus, o homem, ou poderíamos dizer: cada um de nós que somos cristãos; a segunda o próximo que surge; e a terceira, não menos importante, mas ao contrário, Aquele que está em tudo: Deus.

 A primeira realidade: Jesus, o homem, cada um de nós que sobe o calvário carregando a cruz! As dores marcam esta subida. As três quedas acontecem. Três? Sabemos que não! Parecem ser incontáveis quando nos lembramos das nossas! E Jesus também desejou realizar isto, experimentar em sua carne o que é para nós humanos carregar esta cruz. Jesus, como ouvimos na segunda leitura, “mesmo existindo de condição divina, não fez do ser igual a Deus uma privilégio, mas esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte e morte de cruz!”.  Ele que é Deus poderia não desejar carregar a cruz. Mas a assume como exemplo a ser seguido. E nós? Diante da cruz que devemos carregar imaginamo-nos inocentes, bons demais, aos quais não é necessário a cruz. E como carregamos isso, irmãos! Facilmente passa pela nossa mente: “como sou bom! Devo ser privilegiado pelas minhas virtudes!”. Não mereço nenhuma cruz. E, diante da cruz chegamos ao ponto de questionar: por que Deus essa cruz? Por que eu tenho que carregar isso? Por que, Senhor? Justamente eu? Tão bom!

Se formos capazes de, a exemplo de Jesus, carregar a cruz, surge a segunda realidade: o próximo. Enquanto carregamos nossa Cruz, eis que ao nosso lado existe um irmão, que facilmente não o vemos ou não o queremos ver, que carrega também a sua cruz. Os Evangelhos nos narram a presença de Maria, das mulheres que choravam, de João, o discípulo amado, de Cirineu. Maria, as mulheres, o discípulo amado estiveram todo o tempo ao lado de Jesus. Quem carregava a cruz? Jesus ou eles? Peguemos o exemplo de Maria, a mãe! Em quem as dores eram maiores? No Filho que carregava a Cruz ou na mãe que via o Filho e nada podia fazer a não ser garantir-lhe: “Filho, estou aqui!” E Cirineu? Nada tinha a ver com a história, mas tornou-se de um momento para o outro decisivo para se chegar à crucificação, para se chegar à ressurreição. Cirineu carrega a cruz! De quem é a cruz neste momento? De Jesus ou de Cirineu? De quem foi condenado a carregá-la ou de quem a está carregando? Lembremos agora: quantas vezes experimentamos os Cirineus que aparecem em nossas vidas que nos ajudam a carregar? Dizer que precisamos um Cirineu, é imitar Jesus! Quantas vezes fomos esses Cirineus para nossos irmãos?

Da relação entre a minha cruz e a do próximo, surge a terceira realidade: Deus! Em todo o caminho do Calvário Ele esteve presente, até quando dizemos como Jesus: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?”. E ele sempre esteve presente, sempre está presente!, mesmo quando nos negamos de vê-Lo. Com certeza, quando não damos espaço para Ele, Ele permanece na porta! Espera nosso sim. Não fica mais longe do que isso!

E assim realizamos o caminho do Calvário: reconhecemos Jesus neste caminho, nos reconhecemos, percebemos nosso próximo, realizamos a experiência de Deus: eis, irmãos, estamos na Ressurreição!

Frei Robson Scudela


02 abril, 2017

Jantar Seminário São Francisco de Assis

No dia 01 de Abril de 2017 aconteceu, no Seminário São Francisco de Assis, um jantar em prol da formação dos seminaristas e manutenção do Seminário.