11 setembro, 2013

Discursos de Improviso no Grêmio Literário


A sessão do Grêmio Literário Santo Antônio desta semana, ocorrida ontem à noite, dia 10, foi uma das temidas (pelos seminaristas) Sessões de Improviso. As sessões de improviso recebem este nome por ninguém saber quem vai proferir o discurso nem a temática, sendo tudo decidido por sorteio em plena sessão. Dá pra entender o receio dos agremiados...

O secretário, Ítalo Viggiani, propôs uma fórmula de sorteio complexa, com números marcando as cadeiras onde estavam sentados os seminaristas, envelopes lacrados e indicações pessoais sobre quem deveria ser o orador. No final, após os sorteios, ficaram definidos os oradores da noite: Lucas Dariva (3º ano, que se saiu muito bem, falando com desenvoltura), Odilon Voss (2º ano, que preferiu assumir o compromisso de falar a transferi-lo para outro agremiado), Daniel Stupp (2º ano, aniversariante de ontem, recebendo um belo presente de aniversário ao ser sorteado), Alison Schons (2º ano, para seu terror...) e Robson Prado (2º ano, neo-agremiado, e já proferindo o primeiro discurso de improviso na semana seguinte!).

Para cada orador, foram sorteadas três frases entre as quais eles escolheriam uma para ser o tema de seu discurso, tendo, no máximo, cinco minutos para esquematizar mentalmente alguns tópicos a serem abordados. As frases selecionadas foram:

"A vida não se mede pelo número de vezes que respiramos, mas por aqueles momentos que nos tiram a respiração". (Luiz Rogério Nogueira)

"Como uma cerca é sustentada por pelo menos três postes, também uma pessoa precisa da ajuda de três outras". (Buda)

"A palavra falada é como uma abelha: tem mel e tem ferrão". (Arnaldo Niskier)

"O que move o mundo não são os braços fortes dos heróis, mas sim a quantidade dos pequenos empurrões de cada trabalhador honrado". (Helen Keller)

"Ninguém jamais morreu afogado em seu próprio suor". (Roberto Duailibi)

No geral, os oradores se saíram bem. Enfrentaram o nervosismo da situação e apresentaram seus argumentos nos discursos. Um bom exercício de autocontrole e raciocínio.

Por Frei Rodrigo da Silva Santos, OFM

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