"A verdadeira caridade surge espontaneamente de um coração simpático, antes mesmo que qualquer pedido seja feito". (Textos budistas)
Saúdo a mesa diretora composta pelo diretor, Frei Rodrigo da Silva Santos; o presidente, Gabriel Luiz Martinelli; e o secretário, Odilon Voss, e estendo minha cordial saudação aos agremiados e seminaristas aqui presentes, bem como ao Frei Marcos Estevam de Melo.
Hoje, venho lhes falar de um tema que está presente todos os dias em nossa vida: o trabalho voluntário. Ele não é algo que fazemos por imposição de alguém, mas sim, um compromisso livremente assumido por nós. É claro que, ao doar, também esperamos receber; o que eu faço por você hoje, espero que faça por mim amanhã, se necessário.
Para melhor entendimento de minha prédica, vou dividi-la em três tópicos:
- história do trabalho voluntário;
- minha motivação pessoa;
- objetivo do trabalho voluntário.
No Brasil, o Dia Nacional do Voluntariado foi instituído em 28 de agosto de 1985, para reconhecer e destacar a ação das pessoas que doam tempo, mão de obra e talento para causas de interesse social e para o bem da comunidade.
Hoje me motivo a falar um pouco sobre o trabalho voluntário, porque é um assunto que está ligado a nós. De certa forma, tudo o que acontece na sociedade tem influência do voluntariado e é ele que os faz sermos uma família.
De certa forma, o objetivo do voluntariado é ajudar pessoas em dificuldade, resolver problemas sociais, e melhorar a qualidade de vida da comunidade. E ele reforça a solidariedade social, e contribui para a construção de uma sociedade mais justa e humana. O voluntariado doa sua energia e criatividade, mas ganha em troca contato humano, convivência com pessoas diferentes e oportunidade de aprender coisas novas.
Com certeza, todos já concretizaram este gesto de carinho, porque o trabalho voluntário tem seu início nas pequenas coisas. Em nossa sociedade, não há fórmulas nem modelos a serem seguidos. Alguns voluntários são capazes, por si mesmos, de olhar em volta, arregaçar as mangas e agir. Outros preferem atuar em grupo, juntando os vizinhos, amigos ou colegas de trabalho.
Os voluntários não vão substituir políticas públicas, nem o trabalho remunerado, nem iniciativas de empresas que tem compromisso social. Vão complementar e aperfeiçoar. Da mesma forma, a pobreza não é o único alvo do trabalho voluntário, já que a exclusão se manifesta de várias formas.
A atividade voluntária produz excelentes resultados no apoio a setores da sociedade que necessitam de apoio especial. É a ação voluntária que abre a esses grupos a participação social que na maioria das vezes lhes é negada.
Nesta nossa caminhada de vida, dependemos uns dos outros para viver, porque ninguém é capaz de ficar sem estabelecer contato com os outros.
O voluntário dá início ao seu trabalho quando alguém o solicita, mas para exercer este trabalho, deve ter o coração aberto, e uma mente centrada, e ter como objetivo buscar fazer sempre o melhor.
E para melhor encerrar a minha prédica, vou citar uma frase de Cora Coralina:
"Se temos de esperar, que seja para colher a semente boa que lançamos hoje no solo da vida. Se for para semear, então, que seja para produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade".
Tenho dito e muito obrigado!!!
Por Edinei Sgarbossa, seminarista do 2º ano
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